sexta-feira, 25 de maio de 2012

Urso Polar


 Nome científico: Ursus maritimus

Outros nomes Urso branco

Distribuição: Os ursos polares habitam as regiões do circulo polar ártico e territórios envolventes, nomeadamente Canadá, Alasca, Sibéria, Gronelândia e ilhas próximas, como Svalbard (Noruega) e Wrangel (Rússia).Com o degelo das calotes polares, muitos ursos têm sido encontrado afogados longe dos seus territórios naturais, vítimas do deslocamento de imensas massas de gelo que se separam com os animais em cima e que acabam por derreter, deixando os ursos muito longe de algum local firme e levando a que, apesar de serem excelentes nadadores, acabem por morrer.
Alimentação: A base da dieta dos ursos polares são as focas, independentemente da espécie, já que fornecem muito alimento e muita gordura, extremamente necessária para estes animais. No entanto, qualquer outro animal que se cruze com um urso polar pode ser uma refeição, sejam aves ou os seus ovos, mamíferos terrestres locais, peixes ou carcaças de baleia que ocasionalmente encontre enquanto vagueia.
Estado de conservação: Esta espécie está classificada pela IUCN como vulnerável, o que se deve a vários factores: a caça, que devastou grande parte dos animais desta espécie, a baixa taxa de natalidade registada na espécie e, finalmente, o aquecimento global, que pode acabar o serviço que os homens começaram. Estima-se que antes do ano 2100 possa já não haver ursos polares a viver em liberdade.
Gestação e maturidade sexual: As fêmeas dos ursos polares atingem a maturidade sexual após completarem os 4 anos, o que só acontece com os machos entre os 5 e os 6 anos.A gestação deste animais dura em média 230 dias, podendo variar entre 195 e 265 dias, findos os quais podem nascer entre uma e quatro crias, mas normalmente duas. As crias vivem acompanhadas das mães até cerca dos 24 meses, altura em que se tornam independentes. Em média, durante a sua vida uma mãe ursa desta espécie pode gerar crias 5 vezes.
Tamanho: Os ursos polares são o maior carnívoro terrestre da actualidade. Os machos podem atingir os 2,5 metros e pesar 800 quilos, enquanto que as fêmeas rondam os 1,8 metros e pesam cerca de 500 quilos.
Longevidade: Os ursos polares a viver em liberdade têm uma esperança de vida média de 30 anos, em cativeiro um pouco mais. Há registo de um urso polar que passou os 40 anos em cativeiro, mas é o recorde conhecido.

Orangotango

Nome científico: Pongo pygmaeus

Distribuição: Os orangotangos vivem nas montanhas das florestas tropicais de duas ilhas indonésias, Sumatra e Bornéu. Estes animais vivem nas árvores, perto da copa, onde fazem as suas camas e onde se passa toda a sua vida social.Os orangotangos machos adultos tendem a ser solitários, tendo pouco contacto com as fêmeas, que só procuram na época da reprodução. Já as fêmeas gostam de viver em grupos de 3 ou 4 adultas, acompanhadas pelos filhos, machos ou fêmeas, sendo que os mais novos se agarram às suas costas, enquanto os outros as seguem de perto.

Alimentação: Apesar de serem omnívoros, mais de metade da alimentação dos orangotangos são frutos, distribuindo-se o restante por folhas, bagas, ovos e pequenos invertebrados.

Estado de conservação: Em perigo crítico, por causa da desmatação que as florestas têm sofrido, para aproveitamento das madeiras.

Gestação e maturidade sexual: Os orangotangos atingem a maturidade após os 7 anos. A gestação das fêmeas dura entre 230 e 260 dias, nascendo em geral apenas 1 cria. Por vezes nascem gémeos e, quando isto acontece, a taxa de sobrevivência é alta.

Tamanho: Os orangotangos podem atingir 1,5 metros erectos e pesar 90 kg.

Longevidade: A esperança de vida dos orangotangos é de 60 anos, em cativeiro, supondo-se que em estado selvagem vivam menos tempo.

Koala

Nome científico: Phascolarctos cinereus

Apresentação: O Koala é um dos animais mais procurados e que mais curiosidade desperta nas pessoas. A sua popularidade advém não só das suas características físicas, como também do seu comportamento, pois é um animal bastante tranquilo. As suas orelhas e nariz bem característicos, bem como o seu pêlo, fazem parte do imaginário das crianças de todo o mundo e nem os adultos conseguem ser indiferentes perante a presença de um destes simpáticos animais.O Phascolarctos cinerus é a espécie mais comum, existindo três subespécies com distruibuição muito precisa e localizada.Koala, no dialecto autóctone dos aborígenes, que dizer “que não bebe”, o que está de acordo com os hábitos alimentares deste animal, já que a quase totalidade de líquidos que ingere provém das folhas de eucalipto.

Distribuição: Os Koalas habitam vastas áreas do território australiano, podendo ser encontrados em maior número no Nordeste e Sudeste deste vasto território.A sua distribuição tem muito a ver com o tipo de eucalipto que existe em cada área, já que a base da sua alimentação compreende apenas cerca de vinte das mais de três centenas de espécies de eucaliptos que podem ser encontradas na Austrália.Apesar de serem muito lentos e evitarem gastar demasiadas energias, os koalas sobem às copas destas árvores, onde encontram as folhas mais tenras, por forma a facilitar o processo digestivo.Dada a pobreza da sua alimentação, os koalas necessitam de dormir muitas horas. Um animal adulto dorme entre 16 e 18 horas por dias, sendo as restantes dedicadas quase exclusivamente à alimentação e à sua procura.Apesar de o número de indivíduos ter descido muito, relativamente à altura da chegada dos europeus ao território australiano, a verdade é que esta espécie não está verdadeiramente ameaçada. Nos últimos anos, a quantidade de animais recenseados tem mesmo aumentado, graças à protecção que o governo australiano tem dado a esta espécie, chegando a fazer reintrodução de animais em zonas de onde tinha desaparecido, ou onde já havia poucos exemplares.Alguns anos após a chegada dos europeus, era moda ter uma pele de Koala como troféu. Dada a sua natural lentidão, os Koalas eram alvos fáceis e nem sequer mostravam medo dos homens, já que até aí só conheciam os aborígenes, que os respeitavam, como respeitam todos os animais, limitando estritamente a caça (sobretudo de cangurus, a sua alimentação predilecta) ao mínimo necessário. Neste momento, o maior perigo para os Koalas são os lenhadores, que devastam grandes áreas de floresta para aproveitamento da madeira, e os cães de caça que com muita facilidade os apanham enquanto mudam de árvore. As outras causas de mortalidade são os frequentes atropelamentos durante a noite, período em que os Koalas estão mais activos e se deslocam, e os violentos fogos florestais que têm ocorrido durante os últimos anos.Os Koalas são animais de hábitos solitários. Quanto muito, vivem próximos uns dos outros, mas nunca em grupos superiores a dez elementos, na maioria das vezes constituídos por várias fêmeas em idade fértil e um macho dominante, que controla o seu harém.

Gestação e maturidade sexual: Os Koalas atingem a maturidade sexual por volta dos 3 a 4 anos, sendo que as fêmeas são mais precoces. O tempo de gestação ronda os 33 a 36 dias, após o que nasce uma pequena e imatura cria, que rapidamente se aloja na bolsa da mãe, guiada pelo cheiro do leite, e aí permanece durante cerca de seis meses, onde se desenvolve até ter força suficiente para andar agarrado à progenitora em boas condições de segurança e ter alguma autonomia. Depois disso, e durante mais alguns meses, vive agarrado às costas da mãe, enquanto está acordado, recolhendo à bolsa para dormir e mamar. Por volta dos doze meses, torna-se independente. É muito raro o nascimento múltiplo de crias, embora por vezes tal suceda. As fêmeas Koala são das poucas mães que adoptam crias órfãs.

Longevidade, tamanho e peso: Os Koalas têm uma esperança de vida de cerca de 15 anos, podem medir até cerca de 60 cm e os maiores exemplares pesar 12 kg.

Anaconda

Nome científico: Eunectes murinus

Distribuição: Também conhecida por Sucuri, entre outros nomes locais, esta grande serpente habita um pouco por toda a América do Sul, desde a floresta amazónica até à Argentina.

Gigante: Conhecida como sendo uma das maiores serpentes do mundo, juntamente com a Piton da Ásia, esta espécie ganhou a fama de ser uma comedora de homens. No entanto, até agora, nunca ninguém viu uma anaconda a devorar um ser humano, e tal como noutros casos, não passam de lendas, que vão passando de boca em boca, e de montagens fotográficas duvidosas. A anaconda é inclusive muito fugidia em relação aos humanos, evitando-os a todo o custo.Apesar de tudo, temos de considerar essa possibilidade, já que o grande tamanho das fêmeas permitiria que o fizessem com muita facilidade.

Constritora: A anaconda não é uma serpente venenosa, mata por constrição. Depois de apanhar a presa pela zona do pescoço, a anaconda envolve-se em torno do seu corpo e começa a apertar. Sempre que a vítima expira, a anaconda aperta mais, até que a presa deixa em definitivo de respirar e morre.

Alimentação: Da ementa favorita das anacondas fazem parte peixes, aves, capivaras e outros pequenos mamíferos existentes nesta zona. Por vezes, é referido que comem pequenos bezerros e felinos de alguma dimensão, no entanto, curioso é o facto de comerem jacarés, já que aparentemente não se enquadram na sua maneira de caçar.As anacondas fazem emboscadas nas margens de lagos, rios e pântanos. Quando a sede aperta e os outros animais vão beber água, a anaconda ataca.

Tamanho: Os machos são de pequena dimensão, cerca de 4,5 m quando adultos, já as fêmeas podem atingir os 9 m.

Reprodução: Esta espécie é vivípara, ou seja as crias desenvolvem-se dentro da mãe, saindo quando já estão perfeitamente desenvolvidas e capazes de sobreviver sozinhas. O tempo de gestação é de cerca de 240 dias, nascendo depois até 30 pequenas serpentes.Nesta espécie, a taxa de mortalidade é muito elevada, podendo haver ninhadas em que nenhum animal sobrevive até à idade adulta, já que nos territórios por elas habitado existem demasiados predadores atentos, que vão das aves até outros répteis, passando pelos humanos.

Longevidade: Uma anaconda pode viver cerca de 30 anos.

Dragão de Comodo

Origem: O dragão de Komodo é o maior dos lagartos que existem na terra. Habita na ilha de Komodo na Indonésia, e em outras pequenas ilhas adjacentes.

Alimentação: Este incrível gigante é um predador notável, já que por regra não mata instantaneamente a sua presa; morde, e a infecção causada pela sua mordedura vai acabar por matar o animal, ou mesmo o humano, ao fim de alguns dias. Depois, quando cheira a carne putrefacta - e o dragão consegue captar o cheiro até 7 km de distância! - dirige-se ao local, para então fazer o seu banquete. Como a carne já está em adiantado estado de putrefacção, os dragões arrancam pedaços com a boca e com as enormes unhas que possuem. O que normalmente acontece é que vários dragões chegam à mesma presa e ao mesmo tempo, sendo então a refeição partilhada, de forma hierárquica, mas sempre com algumas lutas entre eles. A hierarquia é estabelecida pelo tamanho corporal e força dos animais. As presas preferidas dos dragões de Komodo são os búfalos, os javalis, os cervos, os cavalos e os macacos.

Perigo para as populações: Nestas ilhas, as habitações são construídas sobre estacas, dado que desde sempre muitos habitantes morreram, em virtude dos ataques destes bichos, que por vezes invadem as aldeias. Até há poucos anos, quase todos os humanos que eram mordidos acabavam por morrer. Com a evolução dos fármacos e com assistência mais rápida, começaram a ser salvas algumas pessoas, que ficam para sempre marcadas nas zonas afectadas pela mordedura. Outro aspecto que levou a algumas mortes foi o facto de só em pleno século XX, por volta de 1910, se ter dado a devida atenção a este animal, e às consequências da sua terrível mordedura.Para se ter uma ideia do cocktail de bactérias existente na saliva destes bichos, se um dragão de Komodo se morder a ele próprio, acaba por morrer com as bactérias provenientes da sua própria boca!

Reprodução: Para a reprodução, as fêmeas fazem buracos no chão, onde depositam entre 24 e 30 ovos, que eclodem cerca de 40 dias após a postura. Muitos dos dragões que vão nascer nunca vão atingir a idade adulta. Alguns morrem às garras de outros predadores, outros são devorados por elementos da sua própria espécie. No entanto, estima-se que existam cerca de 5000 indivíduos desta espécie, número que se tem mantido estável.

Tamanho, peso e longevidade: Um dragão de Komodo pode medir até 3,00 m, pesar 120 kg e viver até 50 anos.

Lince Ibérico


Nome científico: Lynx pardinus

Outros nomes: Cerval, lobo-cerval, gato-cerval, gato-cravo ou gato-lince

Distribuição: Esta espécie só se encontra na Península Ibérica, Portugal e Espanha.Em Portugal esta espécie está prestes a ficar extinta. E este problema parece não ter retrocesso, tal é o ponto em que se encontra a situação desta espécie.A sua distribuição geográfica faz-se por pequenos grupos a viver no Algarve, Vale do Guadiana, Serra de São Mamede, Vale do Sado e Serra da Malcata.


Perigo iminente: O lince ibérico é o carnívoro mais ameaçado da Europa eo felídeo mais ameaçado do mundo, e tudo isto acontece em Portugal, sem que haja verdadeiramente um plano de acção, nem verbas que permitam inverter esta tendência.Actualmente, está reduzido a uma população que se resume a cerca de 30/40 animais, no máximo, a viver em liberdade.


Causas: O homem foi o principal responsável por este desaparecimento, devido à caça que lhe deu durante o último século.O desaparecimento do habitat natural destes animais também foi acontecendo, não tendo sido, ao longo dos anos, minimamente salvaguardado pelas autoridades responsáveis.Por último, a doença hemorragica viral, que dizimou as grandes populações de coelhos bravos, que eram o principal alimento destes animais, acabou definitivamente por criar o vazio em que agora se encontra.O facto de os poucos animais existentes estarem dispersos por um longo território, leva a que não haja reprodução, e que o fim destes felídeos esteja próximo em território português.Com o desaparecimento anunciado do lince ibérico, o territírio nacional deixa de contar com a presença de grandes felinos.

Baleia Bico de Garrafa

Nome científico: Hyperoodon ampullatus

Outros nomes: Botinhoso

Distribuição: As baleias-de-bico-de-garrafa podem ser encontradas principalmente nas zonas de águas profundas do Atlântico Norte, embora se registem avistamentos ocasionais até à latitude das ilhas de Cabo Verde. Apesar de não haver garantias, está a ser estudada a possibilidade de haver grupos residentes destes animais em redor das ilhas do Açores e não estarem de passagem, como até agora se pensava, o que alteraria significativamente o que se sabe sobre os hábitos destes animais.

Alimentação: A base da alimentação destas baleias são os cefalópodes, principalmente lulas e chocos, e ocasionalmente peixes.

Estado de conservação: Até meados dos anos 90, a espécie foi considerada vulnerável. Neste momento, contudo, o seu estado de conservação é pouco preocupante, dado nos últimos anos se ter sentido um pequeno, mas seguro, aumento do número destes animais.

Gestação e maturidade sexual: A maturidade sexual desta espécie acontece após os 7 anos para as fêmeas, e mais 2 ou 3 anos para os machos. O tempo de gestação nesta espécie é de cerca de um ano, findo o qual nasce quase sempre apenas uma cria.

Tamanho: Os machos desta espécie podem atingir os 9,5 metros e pesar até 7 toneladas, e as fêmeas os 8,5 metros e as 5 toneladas.

Longevidade: Estimada em 40 anos.

Caturra

Nome científico: Nymphicus hollandicus

Origem: Originária da floresta Australiana, esta espécie de psitacídeos conheceu uma grande explosão de criadores em todo o mundo.

Cores: Existem várias colorações de Caturras. As mais comuns em Portugal são a branca e a cinzenta, sendo esta última a coloração original enquanto na vida selvagem, as restantes são mutações.

Como animal de companhia: A explicação para esta popularidade é o facto de a Caturra ser a ave perfeita para criar em gaiola, pequena, não muito dispendiosa e pouco barulhenta,e ainda ter semelhanças físicas com a Cacatua, nomeadamente as de cor branca. A sua crista é também muito semelhante à da Cacatua.Importante para quem se pretende iniciar na criação destas aves é adquiri-las ainda jovens, de forma a que se habituem a si e à gaiola que adquiriu para elas.Muito fáceis de tratar, aprendem com muita facilidade a repetir algumas palavras.Como é por norma um animal muito tranquilo e ternurento, que inclusive vem pedir que afague a sua cabeça, ganha a simpatia e a confiança das pessoas com muita facilidade.Como todas as aves, gosta de tomar banhos de sol ao principio da manhã e ao fim da tarde, portanto se lhe puder criar essas condições, vai poder observar a sua felicidade. É muito importante que estas pequenas aves não apanhem correntes de ar, nem fiquem expostas ao sol directo durante o Verão. Se estiverem num local muito soalheiro, crie uma sombra artificial.É de grande importância ter uma banheira com água, para que estes animais possam tomar o seu pequeno banho diário. No entanto, durante o Verão deve borrifar as suas penas com um borrifador de água próprio para aves.

Reprodução: É relativamente fácil fazer criação de Caturras, basta que tenha a gaiola num sítio bastante tranquilo, um ninho indicado para esta espécie, e um casal de caturras que tenha adquirido ainda jovens, em locais diferentes, mas de confiança. Por norma, são condições suficientes para ter crias.

Alimentação: A alimentação para estas aves é fácil de adquirir em casas da especialidade, que vendem a peso alimentação com as misturas necessárias, ou mesmo nas grandes superfícies, onde poderá encontrar caixas com essa mistura já feita.

Tamanho e peso: Altura média em adultas: cerca de 30 cm.

Peso médio em adultas: 90/100 g.

Tucano

Outros nomes:Pastor de Shetland,Miniature Collie,Sheltie,Mini Lassie

Origem:Escócia

Altura média quando adulto:De 35 a 37 cm

Peso médio quando adulto:De 6 a 7 kg

Cores mais comuns: Marta, tricolor, azul marle, preto e branco e preto e castanho

Esperança média de vida:Cerca 12 a 14 anos

Shetland Sheepdog

Outros nomes:Pastor de Shetland,Miniature Collie,Sheltie,Mini Lassie

Origem:Escócia

Altura média quando adulto:De 35 a 37 cm

Peso médio quando adulto:De 6 a 7 kg

Cores mais comuns: Marta, tricolor, azul marle, preto e branco e preto e castanho

Esperança média de vida:Cerca 12 a 14 anos

Coelho

Nome científico: Hydrochaeris hydrochaeris

Origem: A capivara é o maior roedor do mundo. Esta espécie pode ser encontrada um pouco por toda a América do Sul, com especial incidência no Sul do Brasil e Argentina, zonas onde começam mesmo a ser um problema, devido à falta de predadores.

Hábitos: As capivaras vivem em grupos familiares. Num grupo, existe um macho dominante, várias fêmeas adultas, e vários jovens. Estes grupos podem ter até 18 animais a viver em comunidade.

Predadores: A carne da capivara e muito procurada para alimentação humana, já que, ao que parece, é muito saborosa.Dado o seu tamanho, a capivara tem poucos, mas grandes, predadores. As grandes anacondas apanham e estrangulam capivaras, quando fazem as suas incursões nos rios e pântanos. Um destes animais permite que as grandes cobras não necessitem de comer durante vários meses!Os jacarés têm muitas dificuldades em caçá-las, porque necessitam de afogar as suas presas, e como os jacarés não são dos maiores crocodilianos, não têm a vida facilitada com as capivaras. Só os jacarés grandes e velhos é que conseguem, pontualmente, ser bem sucedidos.Existem ainda as onças e os pumas, mas como estes já não abundam, as capivaras vão-se desenvolvendo e multiplicando, criando problemas aos fazendeiros, que vêm as suas plantações serem devastadas.Em alguns locais, há tantos animais, que os fazendeiros sentem necessidade de ter caçadores com alguma regularidade para manter as populações minimamente controladas.

Peso: As capivaras adultas podem atingir os 100 kg.

Capivara

Nome científico: Hydrochaeris hydrochaeris

Origem: A capivara é o maior roedor do mundo. Esta espécie pode ser encontrada um pouco por toda a América do Sul, com especial incidência no Sul do Brasil e Argentina, zonas onde começam mesmo a ser um problema, devido à falta de predadores.

Hábitos: As capivaras vivem em grupos familiares. Num grupo, existe um macho dominante, várias fêmeas adultas, e vários jovens. Estes grupos podem ter até 18 animais a viver em comunidade.

Predadores: A carne da capivara e muito procurada para alimentação humana, já que, ao que parece, é muito saborosa.Dado o seu tamanho, a capivara tem poucos, mas grandes, predadores. As grandes anacondas apanham e estrangulam capivaras, quando fazem as suas incursões nos rios e pântanos. Um destes animais permite que as grandes cobras não necessitem de comer durante vários meses!Os jacarés têm muitas dificuldades em caçá-las, porque necessitam de afogar as suas presas, e como os jacarés não são dos maiores crocodilianos, não têm a vida facilitada com as capivaras. Só os jacarés grandes e velhos é que conseguem, pontualmente, ser bem sucedidos.Existem ainda as onças e os pumas, mas como estes já não abundam, as capivaras vão-se desenvolvendo e multiplicando, criando problemas aos fazendeiros, que vêm as suas plantações serem devastadas.Em alguns locais, há tantos animais, que os fazendeiros sentem necessidade de ter caçadores com alguma regularidade para manter as populações minimamente controladas.

Peso: As capivaras adultas podem atingir os 100 kg.

Escorpião Dourado

Nome científico: Mesobuthus martensii

Distribuição: Esta espécie de escorpião é originária da Manchúria, território Chinês no continente asiático. Os escorpiões abrigam-se debaixo de troncos, pedras ou buracos no chão.

Alimentação: O escorpião dourado alimenta-se de insectos, outros escorpiões e minhocas. As suas toxinas não são letais para animais grandes, nos humanos pode provocar dores intensas e mau estar generalizado durante algumas horas, principalmente nas crianças e nos idosos.

Estado de conservação: Desconhecido embora possa ser encontrado em abundância no seu habitat original

Reprodução: O fêmea do escorpião dourado gera no seu abdómen algumas dezenas de ovos, depois de eclodirem grande parte deles consegue subir para as costas da mãe onde se mantêm mais protegidos dos seus predadores durante alguns dias, para depois partirem em busca das suas primeiras presas.

Tamanho: Um escorpião adulto desta espécie medirá cerca de 7 a 10 cm.

Longevidade: Máximo 5 anos

Cobra Rei

Nome científico: Ophiophagus hannah

Outros nomes: Cobra real

Distribuição: A cobra-rei vive no Sudeste asiático, nomeadamente na Índia, onde abunda e é venerada em alguns locais, na China, na Malásia e nas Filipinas.É considerada uma das cobras mais venenosas do mundo.

Alimentação: A base da alimentação destes animais são os roedores, outros répteis e também batráquios.

Estado de conservação: Desconhecido.

Reprodução: Põe entre em média 24 ovos, e fica enroscada nos ovos até que estes ecludam, o que dura entre 60 e 80 dias.

Tamanho: As cobras desta espécie podem ultrapassar os 5,5 metros de comprimento.

Longevidade: Esta cobra tem uma esperança de vida que ronda os 20 anos.

Rex E Teddy Americano

Estas duas raças têm uma pelagem curta e encrespada, muito densa e áspera, que torna a pele quase invisível.
Exteriormente, os Rex são similares aos Teddy Americanos (US-Teddy) diferindo, no entanto, geneticamente, sendo que os primeiros são originários de Inglaterra e os segundos da América.
O pêlo dos jovens bebés é ainda sedoso, mas com o tempo torna-se áspero.
Quanto mais áspero, melhor a «qualidade» do Rex.
Diz-se que são porquinhos-da-índia muito calmos e de temperamento amigável.

Gamba

FILO: Chordata

ORDEM: Marsupialia

FAMÍLIA: Didelphidae

NOME POPULAR NA AMÉRICA DO NORTE: opossum

NOME POPULAR NO BRASIL: Na Amazônia: mucura;
na Bahia: suruê ou sarigüê;
no Nordeste: cassac ou timbuo;
no Mato Grosso e Paraguai: micurê e no resto do Brasil recebe o nome de Gambá

NOME EM INGLÊS: Large American Opossums

NOME CIENTÍFICO: Didelphis marsupialis

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: do Canadá ao norte da Argentina. Nrasil, Paraguai, Guianas, Venezuela

HABITAT: Floresta, Campos e Centros urbanos

HÁBITOS ALIMENTARES: Onívoro

REPRODUÇÃO: 12-13 dias

ALIMENTAÇÃO: principalmente de frutos silvestres, ovos e filhotes de pássaros

A FÊMEA POSSUI: 12 ou 13 tetas

PESO DO EMBRIÃO AO NASCER: 2g (em torno de 1 cm) e completam seu desenvolvimento na bolsa materna.

Nº DE CRIAS: 3Nº DE FILHOTES: 10 a 15 por ninhada

PERÍODO DE VIDA: 2 a 4 anos

TAMANHO: Pode atingir 50 cm de comprimento sem contar a cauda, quase do mesmo tamanho.

CARACTERÍSTICAS: Apresenta corpo maciço. pescoço grosso, focinho alongado e pontudo, membros curtos e cauda preênsil, bastante grossa, redonda e afilada, só peluda na base, tendo pequenas escamas revestindo a parte restante.

FÊMEA: A fêmea possui um marsúpio bem desenvolvido, ao contrário de outros da mesma família, que só tem 2 dobras ventrais abertas.

PELAGEM: a cor da pelagem varia muito, indo do branco (animais velhos) ao negro (animais jovens) e passando por todas as tonalidades de cinzento e bruno intermediárias.
O gambá (de guaambá, que significa saco vazio, referindo-se ao marsúpio) é um marsupial do porte de um gato. Tem hábitos noturnos e, apesar de ser uma animal de movimentos lentos, trepa em árvores com facilidade, usando a cauda preênsil para agarrar-se aos galhos. Alimenta-se principalmente de frutos silvestres, ovos e filhotes de pássaros. Não raramente visita galinheiros, causando imenso estrago.
Quando perseguido, o gambá finge-se de morto ou expele um líquido fétido produzido por glândulas axilares. Na fase do cio, a fêmea também exala esse cheiro forte, facilmente reconhecível.
Quando os filhotes entram na bolsa têm só 1 cm e ficam lá dentro 70 dias, onde se desenvolvem e tem condições de enfrentar a selva.

Peixe Olho de Fogo

Nome científico: Hemigrammus ocellifer

Origem: Originário da América do Sul, principalmente da Guiana e da Bacia do Amazonas.

Hábitos: É um bom peixe para aquários comunitários.Muito sociável, gosta de viver em grupos de vários elementos, os seus olhos sobressaem dando-lhe o nome.

Tamanho: Comprimento em adulto: 4cm

Água: Temperatura da água 23º a 28º

Canário

Nome científico: Serinus canaria

Origem: Esta ave tem origem nas ilhas Espanholas das Canárias, na costa ocidental do continente africano, sendo por esse motivo bafejadas com os ventos quentes que vêm do Saara. O tempo agradável que durante todo o ano abençoa este território pode ter tido influência para a sua sobrevivência neste arquipélago. Quando os primeiros navegadores trouxeram este animal para a Europa continental, estavam muito longe de saber o que iria acontecer cinco séculos depois, quando o Canário se tornou uma ave de companhia em muitas habitações, principalmente no sul da Europa, nos países mediterrânicos, e no Brasil.O belo canto do macho depressa cativou a atenção destes homens do mar, que prontamente capturaram os primeiros espécimes, para trazer na volta para casa.No entanto, a ave que, em geral, conhecemos com esse nome já é uma mutação dos canários originais.

A gaiola: Nesta espécie, o macho canta, julga-se que para arranjar companheira. Por esse motivo, quando não é época de criação, é normal vermos os machos separados das fêmeas, para cantarem com mais frequência.A fêmea limita-se a piar, e não com muita insistência.Esta espécie tem necessidade de andar constantemente a saltar de poleiro para poleiro, pelo que é aconselhável ter vários poleiros na mesma gaiola. A gaiola deve ser rectangular e comprida.Como a maior parte das aves, o Canário gosta de apanhar os primeiro raios de sol da manhã e os últimos da tarde, por isso tente que pelo menos uma dessas fases lhes seja facultada, principalmente a da manhã.Deve evitar colocar a sua gaiola em sítios onde haja corrente de ar, e quando, durante o dia, está sol, proteger a gaiola, para que o sol não incida directamente nas aves.Outro aspecto fundamental é ter sempre uma banheira com água limpa e fresca, os canários adoram tomar banho!A criação destas aves em cativeiro é relativamente fácil, basta juntar o casal na Primavera e pôr um ninho apropriado dentro da gaiola.Passados alguns dias, em regra, a Canária faz a postura e está pronta para chocar os ovos.Um dos problemas mais comuns na criação destas aves, é a fêmea, na fase da postura, ficar com um ovo atravessado. Há algumas formas de tentar ultrapassar este problema. Uma delas, a mais simples, é untar a cloaca da canária com um produto lubrificante, quase sempre resulta.Importante mesmo é estar atento na época da postura, se o facto de untar a canária não resultar, dirija-se rapidamente a uma casa que venda destas aves ou a um criador que tentará certamente ajudar com a sua experiência.

Alimentação: A alimentação para os canários é fácil de encontrar, qualquer casa da especialidade, ou mesmo as grandes superfícies, vendem comida apropriada, alpista já misturada com as vitaminas necessárias.A água deve ser mudada todos os dias e, se estiver ao sol, deve ser mudada com a regularidade necessária para estar sempre limpa e fresca.Como complemento alimentar, pode dar aos Canários alguns legumes frescos, desde que sejam bem lavados em água corrente.Mantenha sempre, no fundo da gaiola, alguns grãos de areia, estas aves gostam de engolir pequenas pedras para ajudar na sua digestão.

Esperança de vida: O tempo médio de vida destes animais é de cinco anos. Normalmente, é uma perda sentida pela família, principalmente porque se habituou ao cantar do macho, e de repente vai sentir a sua falta. Esteja preparado para essa eventualidade.

Diamante de Gold

Nome científico: Chloebia gouldiae

Origem:Ave originária do norte da Austrália, foi trazida para a Europa em meados do século XIX pelo ornitólogo John Gould, ao qual ficou a dever o seu nome.Desde então, criou admiradores em todo o mundo, devido à profusão de cores que apresenta.Não existem muitos criadores de Diamantes Gould, e não existem porque a sua reprodução é extremamente difícil.Existem ainda determinados factores de recessão da espécie, que tornam este trabalho ainda mais ingrato, já que um mau cruzamento leva à morte de muitas das crias.Como animal de companhia.Se pretender adquirir um animal desta espécie, ponha de parte a ideia de vir a fazer criação, deixando essa tarefa a quem, com o custo da experiência, já sabe quando e como o fazer.Não é uma ave de belo canto, mas as suas cores alegres fazem dela um quadro vivo de cor e movimento.Manter um Diamante de Gould é fácil e não requer muitos conhecimentos.Como todas as aves, precisa de água fresca e comida mudadas diariamente, podendo fazer um suplemento à base de legumes frescos, devidamente lavados em água corrente.Gostam de apanhar os primeiros raios de sol da manhã, se tiver possibilidade arranje um local sem correntes de ar onde possa estar voltado a nascente.Além de um bebedouro, mantenha uma banheira em permanência com água limpa e fresca.Tal como o canário, gosta de estar permanentemente a mudar de poleiro, pelo que é aconselhável existirem vários poleiros na mesma gaiola, para a ave se exercitar.Estas aves gostam também de ingerir pequenas pedras para ajudar na sua digestão, pelo que deve manter sempre no fundo da gaiola alguns grãos de areia.

Ocapi

Nome científico: Okapia johnstoni

Distribuição: Os ocapis só são encontrados nas florestas do Nordeste do Congo, em altitudes compreendidas entre os 500 e 1000 metros. Ocasionalmente, podem subir a maiores altitudes, mas regressam sempre passado pouco tempo.

Alimentação: Estes animais alimentam-se de folhas e bagas de algumas árvores ou arbustos, e também de muitos tipos de vegetação rasteira que as florestas tropicais proporcionam.Estado de conservação Em perigo. Estimam-se em 5000 os animais a viver em liberdade e mais cerca de uma centena em cativeiro.

Gestação e maturidade sexual: O tempo de gestação desta espécie é de cerca de 440 dias, findos os quais nasce em regra apenas uma cria. A maturida sexual é atingida por volta dos 3/4 anos.

Tamanho: Os ocapis podem atingir um comprimento de 2,5 metros, uma altura de 1,7 metros e pesar 300kg.

Longevidade: Os ocapis podem atingir os 30 anos em cativeiro. Em liberdade, a sua esperança de vida rondará os 20 anos.

Chita

Nome científico: Acinonyx jubatus

Distribuição: As chitas podem, neste momento, ser encontradas no Centro e Sul do continente africano. Este animal já foi presença frequente no Médio Oriente e em alguns territórios asiáticos, embora actualmente seja muito raro avistá-lo nestas paragens.

Solitária: Ao contrário de outros felinos africanos, a chita é um animal solitário, que só se faz acompanhar pelos filhos, se os tiver. Os irmãos também se mantêm juntos durante algum tempo após a mãe considerar que estão preparados para viverem sozinhos.

Velocidade: A chita é um animal extremamente veloz. Apresenta características morfológicas diferentes de outros felinos, nomeadamente, as suas unhas não são retracteis, e todo o seu corpo é músculo moldado para ser um velocista, não utilizando a força como maior trunfo.O seu tamanho corporal limita o tamanho das presas que a chita consegue caçar, mas a sua velocidade permite que apanhe presas que também sejam muita ágeis.Sendo o animal terrestre mais veloz, chega a atingir os 110 km por hora, e nunca pode fazer corridas superiores a 10 segundos. Por este motivo, a chita tem de caçar à primeira, pois se falhar vai ter de esperar até que a sua temperatura volte ao normal para poder voltar a perseguir uma presa. Assim, a chita escolhe uma vítima em campo aberto, e vai lentamente tentar uma aproximação, alheando-se de todos os outros animais, para aumentar a probabilidade de sucesso. Se chegar ao ponto de achar que vai ser bem sucedida, tentará então um ataque de surpresa.As prezas favoritas das chitas são as gazelas e impalas, que consegue arrastar com facilidade e que permitem não sofrer muitos danos físicos, se eventualmente falhar.

Perigos: Dada a sua estatura e o facto de viver de forma solitária, a chita encontra muitos carnívoros, nomeadamente as hienas, que sistematicamente vão tentar levar a sua presa. Então, quando caça, leva a presa para uma zona mais protegida e de onde possa observar os movimentos em seu redor para mais facilmente poder defender-se.

Reprodução: As chitas têm ninhadas de dois ou três filhotes, e a gestação dura cerca de 90 dias. A mãe amamenta as crias em exclusivo até estas terem cerca de 60 dias, depois e até aos seis meses caça sozinha para eles e por volta dessa altura começa a ensiná-los a caçar. Até aos dois anos, caçam e vivem juntos, e quando a mãe acha que estão preparados para sobreviver sozinhos, desaparece para nunca mais voltar. As jovens crias permanecem ainda juntas durante alguns meses, mas progressivamente vão-se afastando e criando os seus próprios territórios de caça.

Tamanho, peso e esperança de vida: As chitas medem em média 1,30 de comprimento, 75 cm de altura e pesam cerca de 50 kg.A sua esperança de vida é de 20 anos.

Otária

NOME COMUM: Otária

NOME EM INGLÊS: Northern Fur Seal

NOME CIENTÍFICO: callorhinus ursinus

FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia

ORDEM: Pinnipedia

FAMÍLIA: Otaridae

COMPRIMENTO: macho - 2,60 m e fêmea - 1,70 m

PESO: Machos pesam 450-600 libras (200-275 kg) Fêmeas pesam 90-110 libras (40-50 kg) PELAGEM: em tufos, metade dos quais perdida em cada muda Este mamífero têm pele muito espessa com duas capas. Há pêlos longos muito densos e impermeáveis; (o subpêlo é isolante e tem 54.000 pêlos por cm quadrado).

TEMPO DE VIDA: 20 anos

GESTAÇÃO: 11 meses

NÚMERO DE FILHOTES: normalmente um.

PESO DO FILHOTE AO NASCER: 7 kg

HABITAT: vive nas águas frias no Oceano Pacífico (sobre 32° latitude norte). Várias centenas de milhares dessas focas vivem ao largo das costas da África, Nova Zelândia, Austrália e ilhas Galápagos.

HABITOS: Possuem hábitos noturnos e são animais inteligentes e sociais vivendo em comunidade em grandes grupos em terra (chamado colônias) e grupos menores na água (chamado balsas). As áreas de procriação são chamadas viveiros.

DIETA: Otárias são carnívoros e caçam à noite (seus hábitos são principalmente noturnos). Eles comem peixe, calamar, e polvos.Eles não mastigam a comida; eles engolem em pedaços grossos grandes.

PREDADOR: As otárias são caçadas pelas Orcas, alguns tubarões, raposas, e leões marinhos.
A Otária, cuja existência tem sido ameaçada pela caça intensiva, está hoje protegida em muitas regiões. Seu pêlo espesso e brilhante é castanho, preto ou cinzento e, às vezes, uma combinação dos três. Tem a testa alta e o focinho mais pronunciado que outras espécies, como a foca-da-Califórnia. De pescoço longo e musculoso, a otária tem cauda curta e pés alongados que servem de remo. Várias centenas de milhares dessas focas vivem ao largo das costas da África, Nova Zelândia, Austrália e ilhas Galápagos. Não são migratórias, mas empreendem longas viagens de até 1300 km em busca de alimento.
Na ordem Pinnipedia (que inclui focas e morsas), somente a otária apresenta muda de pêlo, que ocorre no fim do verão. Em novembro, na época do acasalamento, as otárias reúnem-se em grandes grupos. Cinco ou dez fêmeas formam um harém. Após uma gestação de onze meses, nascem os filhotes, geralmente um único por ninhada. Pesam então cerca de 7 kg. Seu pêlo lanoso cai depois de quatro meses para ser substituído por uma pelagem de cor verde-oliva e branca; com um ano, essa pelagem é cizento-dourada. Durante dez meses, os filhotes são alimentados semanalmente.

Suricato

Os suricatos são mamíferos da família dos mangustos. Eles vivem em bandos e habitam algumas das áreas mais inóspitas do planeta. Apesar de pequenos (medem 30 centímetros de altura), são animais valentes e enfrentam até cobras.

Ordem: Carnívora

Família: Herpestidae

Nome científico: Suricata suricatta

Nome popular: Suricato

Nome em inglês: Meerkat

Altura: 30 centímetros. O rabo tem mais 20 centímetros e é usado como apoio para equilibrar o animal, quando ele fica de pé.

Peso: 900 gramas

Atividade: são animais diurnos, que usam sua pele escura para se aquecer.

Ciclo de vida: de 12 a 14 anos

Onde é encontrado: Sudeste da Angola, Namíbia, Botsuana e África do Sul. Vivem em tocas divididas com esquilos e outros mangustos. Os bandos mudam-se várias vezes por ano, quando a comida se torna escassa. Uma vez alojados, são animais territoriais e defendem ferozmente suas tocas de bandos rivais.

Principais predadores: águias e chacais.

Defesa: os suricatos se dividem na tarefa de patrulhar as tocas. Um grupo está sempre de guarda enquanto os outros dormem ou procuram alimentos.

O que comem: escorpiões (são imunes ao seu veneno), besouros, aranhas, centopéias, miriápodes, minhocas, grilos, pequenos mamíferos, pequenos répteis, pássaros, ovos, tubérculos e raízes.

Procriação: o macho e a fêmea que lideram o grupo têm a maioria das crias. Nascem de dois a cinco filhotes por ninhada. Na natureza, o acasalamento acontece entre outubro e abril (em cativeiro, durante o ano todo).

Crescimento: vários adultos do bando se revezam na tarefa de cuidar dos filhotes, enquanto as mães se alimentam. Os pequenos suricatos atingem a maturidade sexual ao completar um ano de idade.

Gineta

Nome científico: Genetta genetta

Outros Nomes:Gato toirão

Distribuição: As ginetas podem ser encontradas no Norte e no Centro de África, no Médio Oriente e na Europa, principalmente em Portugal, França e Espanha. No entanto, o seu território parece estar a alastrar mais para Norte. Aparentemente, as ginetas terão sido trazidas para o Sul da Península Ibérica pelos árabes, quando estes aqui chegaram, e ter-se-ão adaptado com facilidade ao território, bastante mais arborizado que os das suas origens e daí o sucesso desta espécie que parece querer continuar a proliferar.Em algumas regiões do Norte de África são tratadas como animal de companhia, de forma idêntica aos gatos. Principalmente nas zonas rurais, onde desempenha um precioso papel no equilíbrio de roedores e répteis nas habitações e logradouros.

Alimentação: Estes animais são predadores de hábitos predominantemente nocturnos. O sucesso desta espécie parece estar também ligado ao facto das ginetas comerem tudo o que mexa, sejam peixes, répteis e anfíbios, pequenos mamíferos roedores ou mesmo qualquer tipo de ave que consigam capturar, independentemente de serem animais selvagens ou domésticos, o que começa a criar algum mal estar com as populações que criam animais de pequeno porte para sua alimentação e os vêem desaparecer durante a noite. Também não poucas vezes as ginetas são observadas a comer frutos e insectos.

Estado de conservação: Como já se viu anteriormente, as ginetas não correm qualquer tipo de risco a curto ou médio prazo. Também não têm outros predadores para além do Homem ou de algumas grandes aves de rapina, embora o facto de viverem nas florestas as proteja bastante das aves. O maior factor de risco para esta espécie são os carros, e os atropelamentos são muito frequentes.O seu estado de conservação é assim considerado pouco preocupante (LC).

Gestação e maturidade sexual: As ginetas atingem a maturidade sexual após o ano de idade. O período de gestação é de cerca de 11 semanas, findos os quais nascem em média duas a três crias. Existem na Europa dois picos anuais de acasalamento desta espécie, um no início do ano entre Janeiro e Fevereiro, e um outro, no fim da Primavera, entre Maio e Junho. As ginetas têm as crias em tocas nas árvores, debaixo de pedras ou em buracos no solo, os mesmos que utilizam para se esconderem durante o período diurno.

Tamanho: As ginetas podem atingir cerca de 110 centímetros de comprimento e 25 centímetros de altura e pesar até 2,5 quilos.

Longevidade: Esta espécie pode atingir os 10 anos a viver em liberdade, embora em cativeiro quase duplique a sua esperança de vida.

Chinchilla


NOME CIENTÍFICO: Chinchilla lanigera

ORDEM: Roedores

SUBORDEM: Simplice-dentate


TRIBO: Hystricomorfhus ou Lagostomides

FAMÍLIA: Chinchilidae

GÊNERO: Chinchila

ESPÉCIE: Chinchila Lanígera Chinchila Real Chinchila Brevicaudata

GESTAÇÃO: 111 dias


Nº DE FILHOTES: média de 2 filhotes


Nº DE CRIAS: 2 por ano


VIDA MÉDIA: 13 anos
Criar chinchila não é uma atividade difícil mas requer dedicação, paciência e sobretudo amor pela chinchila.
Este simpático bichinho é um animal muito dócil, se alimenta pouco e não incomoda com ruídos ou com cheiros desagradáveis.
A chinchila é um animal tranquilo e tímido por natureza portanto o meio ambiente que lhe proporcionamos deve ser tranquilo, longe de ruídos. A tranquilidade que se proporciona à chinchila será em função da sua característica de ser um animal de hábitos noturnos que, sem requerer muitos cuidados, deve descansar durante o dia e à noite estar ativo.


Alimentação
A chinchila come em média 30 gramas de ração por dia. O regime alimentar será o mais simples possível, porém satisfazendo as necessidades nutritivas. Deverá ter sempre à sua disposição alimento e água. Seu cardápio constará de: Alimento fibroso Constituída pelo feno, que pode ser de alfafa (a mais indicada pois ficará à disposição do animal numa separação que leva à jaula), palha de leguminosas ou pasto além de uva passa e maçã sem casca. Este alimento deve ser renovado todos os dias.

Ração Concentrada
Hoje já existe ração própria vendida em casa especializadas na venda de ração (agropecuáreas). Esta ração é balanceada e possui quase todos os nutrientes necessários para a chinchila. A ração ficará à disposição do animal e também deve ser renovado diariamente. Recomendamos Alcon Hamster Sticks , alfafa, uva passa e maçã sem casca, acrescidos de Labcon Roevit .
Apesar dos cuidados na fabricação da ração é recomendado uma suplementação de vitamina A, D e E. Esta complementação deve ser dada com orientação de um médico veterinário.
Manter sempre um bloco Alcon Rodent à disposição.

Água
A água deve ser limpa e fresca e estar à disposição do animal. Já existe no mercado bicos para bebedouros automáticos através do qual a chinchila suga a água, assim, está sempre limpa e evita a contaminação e molhar a gaiola.
Os restos de alimento serão retirados diariamente, pois azedam e mofam rapidamente, podendo ser a causa de múltiplas enfermidades.


Higiene
A higiene da chinchila é feita com um recipiente de carbonato de cálcio, malha 100, uma substância semelhante a areia. Esta medida é necessária, pois contribui para a limpeza do pêlo e pele e é desengordurante e refrescante. O banho deve ser feito diariamente pela manhã, por um espaço de 10 minutos.
Devemos manter a gaiola constantemente limpas. O bebedouro será limpo diariamente com água abundante; uma vez por semana deve ser limpo com água quente e antisséptico, tendo a precaução de enxaguá-lo repetidamente. Os comedouros sofrerão o mesmo tratamento. As gaiolas e ninhos terão o mesmo tratamento de limpeza uma vez por semana.


Reprodução
A fêmea é maior que o macho, é mais agressiva e pesa mais. Aos seis meses de idade alcança sua maturidade sexual. O cio se apresenta cada 28 dias.
Pode ser coberta em qualquer época do ano ainda que os criadores indiquem qua a fertilidade é maior durante o inverno. O cio dura 5 dias.
O período de gestação é de 111 dias. Nos primeiros trinta dias de prenhez, observa-se perda gradual de peso, 30 gramas aproximadamente. Ao segundo mês recupera o peso e inicia paulatinamente o aumento até 60 gramas sobre o peso inicial. No terceiro mês, o peso alcança 120 a 180 gramas e aproximadamente 10 dias antes do parto perdem novamente 30 gramas.

Outras mudanças fisiológicas são: turgidez e avermelhamento dos bicos das mamas, aumento da glândula mamária, inatividade, aumento de tamanho do abdome. O parto ocorre durante as primeiras horas da manhã ou em plena noite, com a duração de uma hora ainda que possa prolongar-se até 24 horas.
A fêmea é receptiva ao macho, durante o cio e imediatamente após o parto, durante um período aproximado de 36 horas.
O macho convive pacificamente com a fêmea durante o parto, tanto que existe a possibilidade (e é frequente) de cobertura logo após o parto.


Filhotes
A média é de 2 filhotes por parto. Pode variar de 1 a 6, porem, em partos com mais de 3 filhotes a mortalidade infantil é muito elevada. A chinchila nasce com olhos completamente abertos, em grande atividade, o corpo coberto totalmente de pele e pesa aproximadamente 30 a 60 gramas.


Também nasce com a dentição completa: dois incisivos superiores, dois inferiores e oito molares em cada mandíbula, num total de 20 dentes. Com três semanas, o recém-nascido pode mastigar e ingerir o alimento na forma de ração ou "pellets". Muitos criadores, durante a primeira semana, administram meia colherinha de aveia moída seca (crua). O desmame é completado entre 30 e 45 dias; nesta oportunidade as crias separam-se da mãe, colocando-se em jaulas individuais de acordo com o fim para o qual são selecionadas, seja como reprodutores ou para pele. Alguns criadores mantêm as crias juntas numa mesma jaula, mas impreterivelmente, aos quatro meses, devem ser colocadas em jaulas individuais.

Iguana Verde

Origem: América Central e norte da América do Sul.

Tamanho: de 1,5 a 1,8 m em cativeiro. Na natureza atingem os 2 m.

Hábitos: diurnos e arborícolas. Vive na copa das árvores próximas aos cursos d'água.

Terrário: espaçoso (4 x 2 x 1,5 m) para um animal adulto, com pedras e troncos. Umidade de 60 a 80 % e temperatura entre 27 e 36 ºC.

Reprodução: ovípara, com postura de muitos ovos.

Manuseio: aceitam bem desde que acostumados desde filhotes.
O Iguana é talvez um dos répteis de maior expressão em cativeiro, ao lado das tartarugas. O corpo é forte, comprimido lateralmente, sendo 2/3 correspondentes ao comprimento da cauda. Os membros são bem desenvolvidos e fortes, com dedos compridos. Apresenta uma enorme escama arredondada abaixo do tímpano, uma prega de pele na região gular (pescoço) e uma crista no alto da cabeça, características mais desenvolvidas nos machos. A coloração nos jovens é verde intensa e com o passar dos anos vão aparecendo bandas escuras ao longo do corpo e da cauda.

Alimentação: Os filhotes e jovens alimentam-se preferencialmente de insetos, podendo ser dado também alcon ReptoLife . Os adultos, por outro lado, tornam-se quase exclusivamente vegetarianos e aceitam em cativeiro legumes e frutas, bem como flores de Hibisco, Ipê, Macieira e pétalas de rosa. Para uma alimentação prática e variada deve-se fornecer Alcon Club Répteis Legumes e Frutas , composto de uma grande variedade de vegetais desidratados. É muito importante fornecer suplementação vitamínica na alimentação, com uso de Labcon Reptovit 2 a 3 vezes por semana

Cativeiro: O terrário deve ser amplo e conter troncos e galhos em abundância. É importante que haja uma grande cuba de água no interior do terrário para auxiliar nos níveis de umidade, para beber e até para o banho, se ela o desejar. Precisa exercitar-se, para não ficar obesa. Da mesma forma, precisa ficar exposta aos raios ultravioleta artificiais ou solares, para que possa desenvolver-se bem e com saúde.

Angwantibo

NOME COMUM: Angwantibo

NOME EM INGLÊS: Common Angwantibo

NOME CIENTÍFICO: Arctocebus calabarensis

FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia

ORDEM: Primates

FAMÍLIA: Lorisidae

CARACTERÍSTICAS: Comprimento: de 25 a 53 cm

Peso: 250g 4 pernas de igual tamanho polegar oponível, e pequeno dedo indicador.

Anda nas árvores e caça à noite alimento: insetos ( principalmente lagartas) Não muito ligeiro, e louco por insetos, o "angwantibo" se especializa em caçar lagartas. Com seu faro apurado, ele pode encontrá-las pelo cheiro. Algumas lagartas são cobertas de pelos urticantes, mas o "angwantibo" não se incomoda com isto, pois tira-lhes a pele antes de engoli-las. Não se faz qualquer som além de roncar e chiar quando assustado. Agarra-se aos galhos das árvores com tanta força que é muito difícil faze-lo solta-se. Esse pequeno primata sem cauda é muito sensível ao ruído. Ele sai a noite, andando silenciosamente pelas capoeiras e florestas da República dos Camarões (África equatorial). Quando está em perigo, é capaz de se mover tão lentamente a ponto de não se perceber. Desse modo ele escapa de seus inimigos carnívoros, que costumam localizar os macacos pela agitação das folhas nas árvores. cada "angwantibo" vive separado de seus semelhantes e, apesar de seu porte diminuto, ocupa um território extenso (vários hectares). O poto, também africano, o "angwantibo" e lóris, da Ásia (duas espécies asiáticas ) e os galapos africanos formam a família dos lorisídeos.